Depressão

No meu trabalho cotidiano tenho recebido inúmeros casos de depressão com os mais diversos graus de comprometimento. Observo que as pessoas estão muito vulneráveis aos mais diversos estímulos: ambientais e internos. O ser humano que sofre, em sua maioria, tem baixo limiar ao sofrimento e à frustração. Esse é o ponto exato a ser trabalhado em psicoterapia. A pessoa que se coloca à minha frente (ou lá é inserida) tem como se fosse uma venda em seus olhos que a impede momentaneamente de ver possibilidades. Eu, enquanto profissional da saúde mental, consigo ver um leque de possibilidades a serem trabalhadas. Abre-se diante dos meus olhos um pergaminho de questões que podem ser lapidadas em um esforço conjunto entre psicoterapeuta e paciente. Porém, existe uma primeira pergunta a ser respondida antes de qualquer movimento: o paciente está pronto para a metamorfose? Se estiver, ótimo! Temos o primeiro degrau galgado rumo à superação das dificuldades que se apresentam. E quando o pacien...